Nos últimos anos, tenho observado que o sentimento de nostalgia tem crescido entre os consumidores e as empresas têm estado atentas a esse movimento.
Brinquedos das décadas de 80 e 90 e até alimentos que haviam saído do mercado estão retornando e agradando ao consumidor. Na arte musical tenho visto nas redes sociais postagens de jovens entre 20 e 35 anos vibrando com o show de Sandy & Júnior! Interessante que algumas dessas postagens são amigas de infância que combinam de irem juntas ao show, que “se viram” para conseguir ingresso, mesmo considerando alto para o orçamento pessoal.
Em Vitória (ES) tenho acompanhado um grupo de mulheres (25-40 anos), classe AB, que tem se reunido para falar sobre suas ansiedades, experiências profissionais, desafios pessoais, de mercado e também lazer. O “Papo de Quinta” deixa de lado as redes sociais para as conversas mais próximas, como em outros tempos, e tem sido uma experiência fantástica. Onda nostálgica?
Esse sentimento do consumidor tem despertado interesse em alguns profissionais de marketing que começam a pensar estratégias para atender a esse desejo dos clientes e até mesmo a oferecer algo que os clientes ainda nem haviam percebido que desejavam.
Observo também que, em relação à Gestão de Pessoas, as empresas têm trabalhado para formar lideranças com valores não somente para o lucro e resultados, mas para pessoas, como quando as conversas davam o tom nos negócios. Ouso dizer que Empatia e Inclusão têm sido tão valorizadas quanto inovação e perfil digital.
Enfim, pode ser que a minha percepção seja também saudosista. De qualquer forma, convido a todos não somente a ampliar o olhar para esse movimento, como estar aberto a novas experiências que valorizem as relações humanas.